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Mercado prevê queda de 1% do PIB em 2015 e inflação de 8,13%

Toda a cadeia de serviços para o setor está comprometida
Toda a cadeia de serviços para o setor está comprometida

Com a informação de que o Banco Central projeta uma retração de 0,5% da economia este ano, pela primeira vez o mercado financeiro espera que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 fique negativo em 1%. No Relatório de Mercado Focus de uma semana antes, a previsão era de -0,83%. Esta foi a décima terceira revisão seguida para baixo desse indicador.

O mercado piorou a projeção para a indústria. Para a produção industrial, a mediana das estimativas passou de uma queda de 2,19% para este ano para baixa de 2,42%

No caso da inflação, as projeções também se deterioraram. Depois que o BC divulgou que espera uma inflação de 7,9% este ano, o mercado financeiro apresentou leve revisão, de 8,12% para 8,13% em suas estimativas para o IPCA do período. Há um mês, a mediana das previsões para o indicador estava em 7,47%. Esta é a décima terceira semana consecutiva em que há alta das projeções para esse indicador.

Para 2016, a expectativa segue um pouco mais otimista, apesar de também ter sido diminuída. A previsão de alta de 1,20% foi substituída pela de 1,05%. As apostas de expansão para a indústria foram mantidas em 1,68%. No caso da inflação, a projeção para o IPCA foi reduzida de 5,61% para 5,60%.

Juro. Dividido na semana passada sobre o rumo que o Comitê de Polítca Monetária (Copom) dará à taxa básica de juros no mês que vem, o mercado financeiro agora chegou ao consenso de que haverá uma elevação da Selic dos atuais 12,75% ao ano para 13,25%. Para o fim deste ano, a mediana das previsões foi ampliada de 13% para 13,25%. Há um mês, a estimativa era de que a Selic encerrasse 2015 já em 13% ao ano.

Para o fim de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% ao ano de uma semana para outra. Esta é a décima terceira semana consecutiva que a taxa está estacionada neste patamar.

Dólar. As previsões para o comportamento do câmbio neste e no próximo ano voltaram a mostrar variações expressivas no Relatório de Mercado Focus. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para o dólar no encerramento de 2015 passou de R$ 3,15 para R$ 3,20. Quatro edições anteriores da Focus, a mediana estava em R$ 2,91. Com a elevação, a taxa média prevista para este ano subiu de R$ 3,10 para R$ 3,12.

Já para 2016, a cotação final subiu de R$ 3,20 para R$ 3,26 de uma semana para outra – estava em R$ 3 quatro levantamentos antes.

(Fonte: O Estado de São Paulo)

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