A Brasil BioFuels firmou um contrato de Duo Diligence com a Usina Renascença, localizada no município de Ibirarema, sudoeste paulista, para avaliar a viabilidade de aquisição da unidade pertencente ao Grupo Star BKS, de São Paulo. O procedimento de análise sistemática de documentos e informações da usina, com o objetivo de mensurar riscos efetivos e potenciais, será finalizado em meados de setembro.
De acordo com o gerente administrativo da Renascença, José Ferreira Júnior, a usina iniciou as operações para produção de álcool carburante na safra 2007/08. Logo em seguida, passou por um período de dificuldades por conta da crise econômica mundial, desencadeada no segundo semestre de 2008. Com um passivo grande, a usina passou a estudar a melhor forma de sanar o desequilíbrio financeiro.
Desde o final de 2009, a Renascença vinha sendo sondada por possíveis compradores. Mas foi em junho de 2010 que a Brasil BioFuels manifestou o interesse na usina e firmou um contrato de Duo Diligence. “A Brasil BioFuels vai assumir a usina desde que haja compatibilidade. É preciso avaliar, por exemplo, se o valor do passivo não é maior do que o da usina”, disse Junior.
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Na safra 2009/10, a usina processou 422 mil toneladas de cana para produção de 15,5 mil m³ de etanol. Para o atual ciclo, a estimativa de moagem é de 345 mil toneladas para produção de 29 mil m³ de etanol. A capacidade nominal de moagem da planta é de 500 mil toneladas de cana por safra.
Segundo Junior, caso a aquisição seja concretizada, a unidade deverá receber investimentos para dobrar a capacidade de moagem e implantar uma unidade de cogeração de energia a partir do bagaço da cana.
A Usina Renascença foi arrendada em janeiro de 2007 pelos sócios coreanos Yung Soon Bae e Hei Suk Yang, naturalizados brasileiros e donos do Grupo Star BKS, com unidades de maquinários agrícolas e de informática, com sede na capital paulista. No local da indústria funcionou a usina Santa Hermínia, fabricante da cachaça Oncinha.
