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Vantagens do plantio semi-mecanizado conquistam usinas

Em busca de melhores resultados em relação a custos, rendimento e produtividade, diversas usinas e destilarias estão avaliando os plantios semi-mecanizados, recomendado para cana inteira, e o mecanizado, indicado para cana de tolete. Enquanto no plantio convencional (ou manual), uma equipe de 17 a 20 pessoas, obtém um rendimento de sete hectares por dia, no semi-mecanizado, o rendimento de apenas 4 pessoas, além de um tratorista, chega a quatro e até cinco hectares diários. No mecanizado, a plantadora — que exige o trabalho de um operador e um tratorista — faz o plantio de um hectare por hora. Segundo o gerente de marketing da DMB, de Sertãozinho (SP), Auro Pardinho, as usinas têm dado preferência ao plantio semi-mecanizado, pois o mecanizado depende de alterações nas colhedoras para que não ocorram danos das gemas durante a colheita das mudas.

“É uma adaptação demorada. Os rolos picadores devem ser emborrachados A chapa expandida precisa ser trocada por uma lisa, entre outras mudanças”, explica Pardinho. Algumas empresas, como a Cameco e John Deere, vendem kits para a colheita de mudas. Outra desvantagem desse sistema é a retirada de máquinas da frente de colheita. “O plantio ocorre de março em diante e vai até abril, quando é iniciada a colheita. Com a tendência de se plantar cana o ano todo, evitando apenas os períodos mais secos, a coincidência de uso das colhedoras deve aumentar para quem utiliza esse sistema”, prevê Pardinho.

De acordo com ele, algumas usinas acabam lidando satisfatoriamente com essa situação, estabelecendo um planejamento que atende as suas necessidades. “Elas preparam a máquina, fazem o plantio, desmontam e voltam a colher”, resume.

Confira matéria completa na edição de junho do JornalCana.

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