A Usinas Itamarati, em Nova Olímpia, MT, estima moer 5,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2009/10, volume pouco inferior ao processado este ano (6,044 milhões de toneladas). A estimativa está abaixo do previsto inincialmente para o ano que vem (6,3 milhões de toneladas).
De acordo com o diretor presidente da Uisa, Sylvio Coutinho, a queda da tonelagem será em conseqüência da diminuição da produtividade dos canaviais e também decorrente da diminuição da oferta de cana dos associados da Assovale (Associação dos Fornecedores de Cana do Vale do Rio Paraguai).
O plantio de cana-de-açúcar será de 9 mil hectares, inferior ao realizado nesta safra, que foi de 12,25 mil hectares. “Temos que redobrar os esforços na busca incessante pela redução de custos, eliminação dos desperdícios e na melhoria da qualidade dos nossos produtos e serviços. Precisamos de coragem, trabalho e inovação, para que possamos sair da crise fortes e unidos em prol do objetivo de tornar a Uisa a mais competitiva”, disse Coutinho.
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Segundo o executivo, o CCT (Corte, Carregamento e Transporte) assumirá a liderança do programa de redução de custos, pois foi a unidade que recebeu os maiores investimentos nos últimos dois anos, viabilizando a modernização dos equipamentos necessários à operação.
“A crise é séria e sabemos que todos os empregados estão sensibilizados com isso. Mas, apesar da gravidade da situação, a Usinas Itamarati mantém os salários em dia, o que continua sendo a nossa prioridade”, disse Coutinho.
Embora a quantidade de cana tenha sido inferior ao previsto, os volumes de produção de álcool e açúcar representam um excelente resultado, evidenciando um ganho de eficiência industrial, na opinião de Luiz Antonio Antoniassi, gerente de Planejamento e Custos.
Na avaliação de Luiz Antonio, a empresa está obtendo um quadro positivo em termos de resultados operacionais, apesar das dificuldades de logística, que este ano se agravaram pela alta substancial dos valores dos fretes.
