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Usina Santa Cândida vai esticar a safra até 10 de janeiro

A usina Santa Cândida, localizada em Bocaina, SP, pretende esticar a safra até o dia 10 de janeiro, com moagem estimada em 3,3 milhões de toneladas de cana, volume 17% superior ao registrado em 2007, quando foram esmagadas 2,8 milhões de toneladas.

O coordenador de manutenção da unidade, Antonio Carlos Viesser, atribui o aumento da moagem ao período maior de safra, além do bom desempenho dos processos agrícolas e industriais. “A Santa Cândida possui muita cana em pé e, se o clima ajudar, vamos moer tudo”, conta.

A empresa se concentra agora na partida da usina Vista Alegre, que está sendo construída no município de Maracaju, em Mato Grosso do sul, a 320 quilômetros da hidrovia da bacia do Prata. Com investimento total estimado em R$ 216,5 milhões (R$ 132,3 milhões do BNDES), a unidade deverá entrar em operação em maio de 2009.

Na primeira safra, a unidade planeja moer 1,6 milhão de toneladas, passando para 2 milhões em 2010 e 3 milhões em 2011. A usina contará com cinco ternos de moendas de 78 polegadas e uma de 84 polegadas. A caldeira será de 65 bar. A Vista Alegre está configurada para que 60% da produção seja álcool. No primeiro ano serão produzidos 72 mil m³ do combustível, que será comercializado no mercado doméstico.

Já a produção de açúcar, que será 100% exportado, deverá alcançar 103 mil toneladas. A capacidade de cogeração será de 25 MW/h, energia a ser vendida ao sistema. Para a safra 2010/11, a usina produzirá 90 mil m³ de álcool combustível e 129 mil toneladas de açúcar, além de dispor de potência destinada à geração de energia elétrica para consumo próprio de 14 MW na primeira fase do projeto.

A área agrícola total é de 33 mil hectares. Atualmente, o plantio ocupa 13 mil hectares, cultivados com cinco variedades de cana. A empresa já possui contrato de fornecimento de cerca de 400 mil toneladas para o primeiro ano. A colheita será 100% mecanizada. O projeto também contempla a mecanização do plantio.

A produção será escoada, inicialmente, por rodovia. No entanto, a logística deverá ser facilitada com a entrada em operação do alcoduto da Petrobras, que ligará Mato Grosso do Sul a Paranaguá. Outra possibilidade de escoamento será pela rodovia de acesso a Maracaju, que está sendo projetada.

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