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Usina de R$ 360 milhões está pronta para iniciar moagem

A Unidade Otávio Lage, empreendimento do Grupo Jalles Machado, está na etapa final de sua implantação, com todos os equipamentos instalados e as tubulações de interligações praticamente concluídas. A Unidade possui capacidade instalada para moer 1,5 milhão de toneladas de cana, sendo que na primeira safra deverá moer 550 mil toneladas de cana e produzir 45 mil m³ de etanol e 34,5 mil MWh de energia elétrica. O projeto está orçado em R$ 360 milhões, desses, 253 milhões são financiados pelo BNDES e os outros provêm de recursos próprios.

Já foram testadas a adutora, a estação de tratamento de água, o sistema de desmineralização de água (osmose reversa) e foram realizados testes hidrostáticos na caldeira e nos reservatórios de etanol. Estão em andamento os preparativos para a limpeza química da caldeira e os testes hidrostáticos nos tanques de processo.

Está em fase de montagem a interligação elétrica e de instrumentação nos equipamentos e entre os setores, juntamente com a montagem dos instrumentos de medição e controle como: válvulas, medidores de vazão e sensores de temperatura e pressão. Também já tiveram início a construção das calçadas e nivelamento das ruas, o paisagismo e a colocação dos pisos das ilhas de processo.

A Usina utilizará o conceito de automação centralizada, denominado COI – Centro de Operações Industriais, onde os operadores trabalham juntos, possibilitando que todos tenham uma visão integrada do processo. Isso é possível por meio do sistema de supervisório e de imagens capturadas por câmeras localizadas em lugares estratégicos, que os auxiliam no controle dos processos industriais.

Dentre as inovações tecnológicas, estão o desfibrador Vertical e a Moenda, com acionamento individual para cada rolo; ambos eletrificados, que permitem um melhor controle da rotação, além de destinar o vapor que seria utilizado aqui para a produção de energia, melhorando o balanço energético.

Outro item que merece destaque é a sonda oblíqua para amostra de cana, que torna as amostras mais representativas e os resultados laboratoriais mais confiáveis. O sistema de evaporação a placas, tipo reboiler, também é uma inovação e proporciona uma eficiência maior, além de evitar o uso da limpeza mecânica em espaço confinado.

Até o final de março, a obra deverá estar concluída e o término da montagem e teste com carga estão previstos para 11 de abril deste ano.

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