Usina de cana Alta Mogiana elimina a queima em 100%

A usina de cana-de-açúcar Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra (SP), iniciou a safra 2016/17 em 11/04 com a previsão de moer 5,7 milhões de toneladas da matéria-prima do etanol e do açúcar. A projeção indica aumento de 7% na moagem de cana em relação a safra 15/16.

Conforme a companhia sucroenergética, a previsão é chegar a 9,250 milhões de sacas de açúcar, 160 mil litros de etanol e 174,7 mil megawatts-hora (MWh) cogerados.

A colheita seguirá 100% mecanizada e a Alta Mogiana afirma: não há queima de cana-de-açúcar programada. A prática de queima, conforme a usina, foi extinta nas lavouras desde 2012.

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A companhia prevê também a consolidação do processo de colheita de palha no campo, com o objetivo de ampliara o volume de biomassa empregada na cogeração de eletricidade.

Luiz Eduardo Junqueira Figueiredo, diretor superintendente agroindustrial da Alta Mogiana afirma: 

1 – Os desafios do novo período produtivo estão relacionados ao contexto econômico, aliando desenvolvimento tecnológico e sustentável. Na indústria, as atenções estão voltadas à diminuição de horas de parada e à eficiência global da produção.

2 – A safra 2016 deve ser de recuperação, tanto de preços como da produtividade agrícola. Estamos focando no aumento da utilização da capacidade instalada da indústria, redução de custos operacionais e melhora da qualidade do produto.

3 – Os últimos anos foram muito amargos para o setor sucroenergético: muitas usinas fecharam e várias delas estão muito endividadas, reflexo de políticas econômicas equivocadas que levaram o Brasil a uma recessão não vista desde 1929, que foi a pior crise da história.

4 – Estamos diante de grandes desafios e sabemos que não existe mal que nunca se acabe. Portanto, devemos nos preparar para o futuro e às novas oportunidades que, somente quem estiver preparado, poderá aproveitar