JornalCana

Usina Codora entrará em operação na safra 2010/11

A Unidade Otávio Lage (Codora), filial agroindustrial da Usina Jalles Machado, está em fase de construção, com início das operações previsto para o início da safra 2010/11, em Goianésia, a 170 quilômetros de Goiânia, GO. A usina alcançará a capacidade de 51 MWh de energia elétrica gerada a partir do bagaço da cana, em 2012.

O complexo industrial será erguido numa área de 50 hectares e deverá funcionar em plena capacidade a partir de 2012, com previsão de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana. A área de plantio disponível é de 15 mil hectares, dos quais 7 mil de sócios e 8 mil de parceiros (arrendamento). Em 2012, a área plantada deverá ser de 22 mil hectares.

O grupo goiano está investindo R$ 330 milhões na unidade, cuja moagem inicial está prevista em 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar para produção de 85 mil m³ de álcool, no primeiro ano de atividades.

De acordo com o gerente corporativo da empresa, Ricardo Steckelberg, a usina contará com novo dispositivo de acionamento de moendas, usando a tecnologia de redutores planetários acionado por motores elétricos de baixo peso e alta confiabilidade. O sistema substituirá os redutores de eixos paralelos acionado por turbina a vapor.

A caldeira terá pressão de 65 bar, 250 toneladas de vapor/hora e será construída com um único balão de vapor (monodrum), com paredes aletadas e isoladas com material apropriado para altas temperaturas. O objetivo é evitar prejuízos na produção de vapor como ocorre com a estrutura de alvenaria, suscetível a rachaduras.

Energia

As linhas de transmissão que ligarão a central termelétrica da Unidade Otávio Lage (Codora) à subestação de Itapaci, em Goiás, terão 31 quilômetros. O processo de licenciamento da linha está em fase de aprovação, enquanto uma equipe multidisciplinar, formada por biólogo, psicólogo, assistente social e engenheiros, planeja a execução do projeto com o mínimo de impactos ambientais.

De acordo com o biólogo da equipe, Alam Aparecido de Mattos Tombini, o traçado deve evitar áreas de proteção ambiental ou próximas aos mananciais de água. “Temos que fazer todo o plano de controle ambiental, prevendo qualquer tipo de impacto positivo ou negativo”, conta. As linhas passarão pelos municípios de Santa Isabel e São Luiz do Norte.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram