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Unidade produtora de etanol 2G é inaugurada na Itália

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Foi inaugurada nesta quarta-feira, 9 de outubro, a primeira usina do mundo destinada à produção de etanol celulósico em escala comercial. A biorrefinaria está localizada na cidade de Crescentino, na província de Piemonte, ao norte da Itália, e utiliza resíduos como palha de trigo e arroz e, a Arundo donax, também conhecida como cana-do-reino ou cana gigante, uma varietal que cresce em terras marginais, para fazer etanol.

A unidade produzirá 75 milhões de litros de etanol celulósico anualmente, além de ser autossuficiente em energia elétrica, sendo produzida a partir do aproveitamento da lignina, um polímero extraído da biomassa durante o processo de produção do etanol, vendendo a eletricidade excedente para a rede elétrica local.

A biorrefinaria é de propriedade de Beta Renewables, joint venture entre a Biochemtex, uma empresa de engenharia do Grupo Mossi Ghisolfi, o fundo americano TPG – Texas Pacific Group, e a Novozymes. “O mercado de biocombustíveis apresenta oportunidades de transformação econômica, ambiental e social. Com esta inauguração estamos abrindo o caminho para a revolução verde na indústria química”, afirma o presidente e CEO da Beta Renewables, Guido Ghisolfi.

“A inauguração da usina representa um salto adiante, é o começo de uma nova era para os biocombustíveis avançados,” diz o CEO da Novozymes, Peder Holk Nielsen. “Nessa planta, com nossa tecnologia enzimática embarcada, nós transformaremos resíduos agrícolas em milhões de litros de combustível verde de baixa emissão de gases, provando que o etanol celulósico não é mais um sonho. Ele está aqui, está acontecendo e está pronto para venda”.

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