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Setor não tem vocação para produzir etanol 2G

O desenvolvimento do etanol de segunda geração, como o celulósico, por exemplo, é inviável para a realidade do setor brasileiro nos próximos anos, de acordo com o gerente comercial corporativo da Bioenergética Tonon, Paulo Strini.

Durante palestra realizada em Sertãozinho, SP, sexta-feira, última, 21 de junho, o preletor explicou que sua conclusão não se baseia em uma questão tecnológica, mas na rentabilidade dos custos de produção. Para ele, os processos e rendimentos industriais não são compatíveis com os alcançados com o álcool de cana.

“O desempenho das plantas é inferior, com um custo incompatível com o que se tem na produção do álcool derivado da cana. Não é a vocação do setor brasileiro produzir etanol de segunda geração. Acredito que nosso foco é produzir etanol de cana, que é um biocombustível que possui características equivalentes ao etanol celulósico, com uma tecnologia amplamente dominada e com um custo compatível”, explica.

No entanto, Paulo Strini, sugere, que algumas regiões do país podem investir na produção do etanol 2G, como no cerrado, por exemplo, onde se encontra uma limitação para plantio de cana.

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