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Safras longas geram mais ganhos com bioeletricidade

A venda de energia é muito saudável, possibilitando a diversificação de receita e a otimização do aproveitamento da matéria prima, arma Renato Pretti, da Cerradinho Bio, com unidade produtora em Chapadão do Céu (GO).

“Em meio à volatilidade dos preços do etanol, é importante a receita dos contratos indexada à IPCA com uma previsibilidade saudável e também os upsides que o mercado livre historicamente proporciona”, avalia.

Em decorrência de algumas medidas adotadas no gerenciamento de sua produção e também devido aos investimentos realizados em seu parque industrial, a Cerradinho Bio tem conseguido ampliar o período de geração de bioeletricidade durante o ano, o que possibilita a elevação de ganhos com esse produto.

Ativos

“A Cerradinho Bio vem trabalhando, nos últimos anos, com safras longas visando maximizar a utilização dos ativos de maneira racional, com um manejo agrícola adequado e uma manutenção industrial que suporte a operação durante mais de trezentos dias de safra”, comenta Renato Pretti.

A continuidade de exportação de energia durante a entressafra ocorre em função de disponibilidade de biomassa e do planejamento das manutenções de caldeiras e dos equipamentos de cogeração – observa. “Com a nova caldeira, ganhamos exibilidade operacional. Os dois turbogeradores de condensação permitem gerar em dias de entressafra com e ciência”, arma.

A diversi cação da matéria-prima utilizada na geração de bioeletricidade também está no radar da CerradinhoBio.

Segundo Renato Pretti, dependendo do mercado de energia, a unidade vai utilizar outras fontes, como palha e cavaco. “Além disso, naturalmente a cana da Cerradinho Bio possui 12% a 13% de impureza vegetal que segue a rota normal da matéria-prima, juntando-se ao baga- ço para geração de energia”, diz.

Essa unidade goiana realizou re- centemente algumas operações de palha enfardada com uma frente própria de recolhimento – revela o gerente de planejamento estratégico e projetos da empresa.

Ele observa que a utilização de biomassa com maior Poder Calórico Inferior (PCI) demanda mais atenção no controle da temperatura e dosagem, principalmente na caldeira de grelha rotativa.

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