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Raízen estima quanto as usinas terão de investir para chegar a 50 bilhões de litros

Pedro Mizutani Sugar Ethanol FO LichtSe as usinas do Brasil quiserem cumprir o acordo recém-ratificado por 175 países na ONU, serão necessários R$ 100 bilhões para ampliar a produção de etanol.

A informação foi prestada na manhã desta terça-feira (26/04) por Pedro Mizutani, vice-presidente de Relações Externas e Estratégia da Raízen, gigante do setor sucroenergético da Shell e da Cosan, durante o evento F. O. Licht Sugar & Ethanol Brazil, na capital paulista.

Conforme Mizutani, o cálculo de R$ 100 bilhões equivale a quanto as usinas precisarão investir para ampliar de atuais 28 bilhões de litros para 50 bilhões de litros como previsto pelo acordo da ONU. O aumento da produção está previsto para 2030.

O vice-presidente da Raízen fez as contas levando em conta o dólar a R$ 3.

Demanda mundial 

Durante sua participação no evento da F. O. Licht, Mizutani lembrou que o etanol é o combustível que o mundo necessita para suprir as necessidades mundiais de combustíveis.

Pelas suas projeções, a população mundial deverá crescer mais de 40% até 2050, o que exigirá 87,50 milhões de barris de petróleo por dia para dar conta da demanda atual. “O Brasil possui 851 milhões de hectares, dos quais 10 milhões de hectares vão para o cultivo de cana e metade segue para a produção de etanol”, disse.

Além do etanol convencional, há, também o de segunda geração, processado a partir da biomassa da cana, como a palha. Há, disse, 60 milhões de toneladas de palha com a colheita da cana, e embora seja um desafio retirar essa biomassa, ela é fonte para ampliar a produção do biocombustível.

“Com o etanol de segunda geração, pode-se produzir 50% a mais na mesma área”, explicou.

 

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