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Rabobank divulga previsão pessimista para safra 2016/17 na Ásia

Rabobank divulga previsão pessimista para safra 2016/17 na Ásia

Após queda na produção canavieira por duas safras consecutivas, a Ásia enfrenta dificuldades para suprir sua elevada demanda por açúcar.

O déficit produtivo experimentado no continente reflete não apenas nos contratos futuros negociados em Nova York,que valorizaram 65% nos últimos 12 meses, mas também na indústria de alimentos e bebidas, responsável por dois terços da demanda asiática por açúcar.

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Outubro 2016: contratos valorizam 65% em um ano.

“Os estoques de açúcar na Ásia atingirão baixas recordes”

A afirmação é do Rabobank, que traçou um estimativa dos três principais players asiáticos para a safra 2016/17.  Segundo o banco, a valorização dos futuros de açúcar deve gerar uma corrida para maximizar os ganhos com a commodity, fator que pressionará substancialmente os estoques do produto na Ásia.

Acompanhe abaixo a análise para os principais países produtores no continente:

Índia

Com dificuldade para produção de cana-de-açúcar, devido a extensos períodos de secas nas principais regiões produtoras, o país vivenciou uma queda de 4 milhões de toneladas em sua produção de açúcar, obrigando a Índia a importar a commodity para suprir a demanda doméstica.

Tailândia

A safra 2016/17  para o segundo maior exportador de açúcar será apertada, reflexo do baixo brotamento dos canaviais. Neste cenário, a produção de açúcar na Tailândia não conseguirá abastecer a demanda de países vizinhos.

China

O segundo maior consumidor de açúcar irá superar a Tailândia na produção da commodity. A produção do chinesa deve atingir 10 milhões de toneladas em no ciclo 2016/17. O superávit produtivo chinês poderá minimizar a baixa oferta no continente.

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