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Quer investir em 2G? Veja como a DuPont promete ajudar

A companhia norte-americana DuPont pretende aproveitar a grande oferta de biomassa de cana-de-açúcar no Brasil para investir em produção de etanol celulósico (2G).

Esse investimento será junto a usinas sucroenergéticas, disse Cem Albrubek, diretor de novos negócios da empresa durante apresentação no evento World Bio Markets Brasil, na manhã desta terça-feira (01/12) em São Paulo.

Como se dará esse tipo de investimento?

Albrubek no World Bio Markets, na manhã desta terça-feira, em SP: investimento em projetos 2G
Albrubek no World Bio Markets, na manhã desta terça-feira, em SP: investimento em projetos 2G

Albrubek, que está há quatro anos no Brasil, disse no evento hoje os investidores perderam a confiança no Brasil, diante tantos escândalos.

“Se a gente [que também é investidor] adaptar nosso pensamento à realidade local, queremos ter parceiros ideais, na região correta, queremos manter nível de flexibilidade dentro do negócio: queremos adicionar um pouco de nossa ginga nesse jogo, o que permitirá ter mais sucesso”, explicou.

Com o valor do real, emendou, pode-se chegar a uma fórmula atraente. “Temos serviços financeiros na DuPont para o cliente obter crédito a baixo custo”, disse durante a apresentação.

Além do etanol, a biorrefinaria pretende obter negócios com a comercialização de outros produtos, como créditos de carbono e energia elétrica.

Fora os escândalos, que afetam a economia brasileira, o executivo da DuPont mencionou que há “pressões para a lucratividade do etanol, como preço baixo da gasolina, e o alto custo da energia elétrica.”

Na produção

A DuPont, conforme Albrubek, oferece algumas enzimas e agentes de fermentação.

“Começamos com insumos e decidimos que no pré-tratamento, não usamos ácido, que suprime a corrosão, o que ocorre com a concorrência”, explicou.

“Nosso modelo de negócios: licenciamento da tecnologia, venda de enzimas e de agentes de fermentação e co-participação no investimento, com a venda de biocombustível ou pagamento de royalties. Há pacote básico tecnológico, mas não falamos de detalhes de engenharia”, detalhou.

Desafios encontrados: há 10 anos a DuPont começou com um litro para cada metro cúbico em laboratório. “Em 2009, abriu uma planta experimental no estado de Tenesse, nos EUA, e inaugurou em Nevada, no estado de Iowa, a planta comercial para 30 milhões de galões.”

 

 

 

 

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