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Procura por gasolina nos EUA pressiona cotações

Os preços dos contratos futuros de petróleo subiram ontem por causa de especulações sobre aumento na demanda por gasolina nos Estados Unidos nos próximos meses. O motivo é que muitos norte-americanos vão preferir dirigir seus automóveis ao invés de fazer viagens aéreas nas férias de verão. As refinarias provavelmente vão operar próximas do nível máximo de capacidade. Os estoques norte-americanos de petróleo estão 12% abaixo dos níveis registrados há um ano e podem cair mais nas próximas semanas, conforme aumentar a procura por gasolina.

“Estou prevendo uma demanda recorde por gasolina neste verão”, disse Phil Flynn, da área de energia da Alaron Trading, em Chicago. “A economia está parecendo melhor do que estava há um ano e as pessoas estão com mais medo de voar por causa do terrorismo e com preocupações de contrair a síndrome respiratória aguda grave (Sars)”, disse ele. O preço do petróleo para entrega em julho aumentou 1,7% ontem na Bolsa Mercantil de Nova York, e fechou em US$ 31,18 o barril. Na semana passada, os preços dos contratos futuros caíram 2%, primeiro declínio semanal desde o início de maio. “O que justifica o preço de um barril a US$ 31 são os atuais níveis dos estoques”, afirmou Joshua Sadler, vice-presidente de negociações de energia da Société Générale, em Nova York.

Em Londres, os preços dos contratos futuros de Brent para entrega em agosto subiram 1% ontem e fecharam em US$ 26,65 por barril na Bolsa Internacional de Petróleo.

Mais viagens de carro

A Associação do Setor de Viagens dos Estados Unidos prevê um aumento no número de pessoas que vão dirigir seus automóveis nas férias neste verão, em comparação com o do ano passado. “Cerca de 80% a 85% de todas as viagens neste verão serão feitas de carro”, disse Cathy Keefe, porta-voz da associação. “A Sars, a queda no valor do dólar e os alertas sobre terrorismo vão mudar as férias.”

Os estoques de petróleo dos EUA na semana encerrada em 6 de junho baixaram 12% em comparação com os de igual período do ano anterior, ficando em 284,4 milhões de barris, segundo relatório da semana passada do Departamento de Energia. Foi o maior declínio desde 7 de fevereiro, quando as refinarias operavam com 96,6% da capacidade. Os estoques de gasolina com baixo nível de emissão de poluentes estavam 18% inferiores.

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