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Petrobras se une à KL Energy para pesquisar etanol celulósico

A Petrobras, por meio da Petrobras America, assinou um contrato com a empresa norte-americana KL Energy Corporation para otimizar a tecnologia KLE para fabricação de etanol celulósico, que usa bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima.

A última geração do processo da KLE traz melhorias em comparação à primeira geração da tecnologia, implementada em 2008 na unidade de demonstração da empresa em Upton, estado de Wyoming, EUA. A unidade utiliza resíduos de madeira como matéria-prima e pode ser otimizada para utilizar outros tipos de materiais.

A Petrobras investirá US$ 11 milhões para adaptar as instalações de demonstração da KLE. Ambas vão desenvolver um projeto de usina de etanol celulósico em escala industrial que deverá ser totalmente integrado a uma usina de cana pertencente ao Grupo Petrobras, no Brasil. A usina está programada para entrar em funcionamento em 2013.

O contrato, cujo prazo inicial é de 18 meses, prevê exclusividade mútua na área de desenvolvimento de etanol celulósico a partir do bagaço de cana, e oferece à Petrobras a opção de obter uma licença para utilizar a tecnologia da KLE nos ativos do Grupo Petrobras.

Com este investimento, a Petrobras busca desenvolver mais uma alternativa para produção de biocombustíveis e produtos químicos renováveis e sustentáveis, de forma complementar às iniciativas em andamento, como por exemplo as pesquisas com microalgas para produção de óleo.

Segundo o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, a Petrobras vê o etanol celulósico como uma tecnologia promissora para aumentar a produção de etanol em cerca de 40% sem aumentar a área plantada, além de melhorar sustentabilidade de suas usinas. “O contrato com a KLE irá acelerar esse esforço de desenvolvimento”, diz.

“O Brasil é líder mundial na produção de biocombustíveis competitivos de biomassa, e acreditamos que o bagaço de cana seja uma matéria-prima adequada para o nosso processo. A KLE pretende estar na vanguarda do mercado emergente de etanol celulósico no Brasil”, afirma o presidente da KL Energy Corporation, Peter Gross.

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