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Paraná projeta colher 46 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra

O Paraná deve colher 46 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2016/2017, conforme estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Agricultura e do Abastecimento.

A colheita começou neste mês de abril e termina em março de 2017. A projeção aponta estabilidade em relação à safra anterior, com rendimento maior, impactado pela renovação das plantas, pelo clima e pela readequação dos produtores ao mercado.

Com essa quantidade de cana, a produção de açúcar deve ficar próxima dos 3 milhões de toneladas no estado. Em relação ao álcool, a produção estimada para o Paraná é de 1,65 bilhão de litros.

Com isso, o Paraná deve permanecer como o quinto maior produtor brasileiro de cana, terceiro de açúcar e quinto de álcool. Segundo o Deral, 52% da cana é transformada em açúcar e 48% em álcool.

De acordo com o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar), Miguel Tranin, o ano de 2016 começou atípico, com um ritmo de moagem acelerado no primeiro trimestre, quando tradicionalmente as usinas reduzem o movimento à espera da safra nova.

Em março, o setor bateu recorde no Paraná, com o processamento de 3,081 milhões de toneladas de cana, segundo a Alcopar. Tranin explica que, devido às chuvas, o volume de moagem no fim do ano passado estava abaixo do esperado, com 39 milhões de toneladas.

“As usinas, então, aproveitaram o início do ano para fazer a moagem. Com isso, não teremos a cana bisada, que é a cana-de-açúcar proveniente da safra anterior que é processada no ano seguinte, para ser computada no período 2016/2017”, diz Miguel Tranin.

A previsão da Alcopar é de uma produção próxima da registrada na safra anterior, com 43 milhões de toneladas de cana, diferente da estimativa da Secretaria estadual da Agricultura (de 44 a 46 milhões).

Para Tranin, 2016 ainda será um ano de desafios, mas as perspectivas são mais otimistas. “A nossa expectativa é de uma melhora a partir de 2017, principalmente nos preços e na rentabilidade da atividade”, diz.

Fonte: (G1)

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