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País deve ganhar 19 novas unidades produtoras de etanol até 2030

O País deve ganhar 19 novas unidades produtoras de etanol até 2030. As plantas greenfield deverão aumentar a capacidade nominal de moagem de cana em 67 milhões de toneladas, ou pouco mais de 10% da atual capacidade de moagem das unidades existentes na região Centro-Sul, que é de 660 milhões de toneladas.

Junto com as novas unidades de cana convencional, o setor sucroenergético deverá chegar a uma oferta de 49 milhões de metros cúbicos de biocombustível em 2030.

Esse volume contempla também o etanol lignocelulósico e de milho, que irão somar respectivamente 2 e 2,3 milhões de metros cúbicos aos previstos 49 milhões de metros cúbicos.

Durante a safra 2018/19, a moagem no Centro-Sul deverá ser concluída em 580 milhões de toneladas de cana, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A produção de etanol alcançou 30 milhões de metros cúbicos até a segunda quinzena de dezembro último.

Sendo assim, a projeção de 49 milhões de metros cúbicos representa alta de 163% ante a produção da safra em andamento no Centro-Sul.

Leia mais: 

Safra 18/19 no Centro-Sul deve terminar com quebra de 10 milhões de toneladas de cana, prevê a Unica

As informações integram o Informe “Investimentos e Custos Operacionais e de Manutenção no Setor de Biocombustíveis”, elaborado pela Área de Biocombustíveis da Diretoria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME).

Apresentado no fim de dezembro de 2018, o documento “visa apresentar a metodologia de cálculo, premissas e estimativas de investimentos (CAPEX) e custos operacionais e de manutenção (OPEX) relativas ao etanol de cana-de-açúcar (1G, 2G), etanol de milho, biodiesel e biogás (setor sucroenergético), para o período de 2018 – 2030.”

 

Investimentos nas novas unidades

 O Informe “Investimentos e Custos Operacionais e de Manutenção no Setor de Biocombustíveis” revela também os valores estimados de investimentos em novas unidades e em expansão (brownfield).

Segundo o documento dos técnicos da EPE, o CAPEX (investimentos) das usinas de cana de primeira geração é informado por tonelada de cana, já que pode haver a destinação de parte da produção para o açúcar, o que não ocorre nas unidades 2G ou de milho.

O investimento nas unidades greenfield ficará em R$ 359,60 por tonelada de cana, segundo o Informe da EPE. Esse valor contempla R$ 287,60/tonelada na área industrial (inclui cogeração otimizada), R$ 67,90/tonelada em maquinário agrícola (inclui caminhões) e R$ 4/tonelada de arrendamento (região Centro-Oeste).

No caso da unidades em expansão (brownfield), os investimentos até 2030 deverão totalizar R$ 256 por tonelada de cana.

Esses aportes, segundo o estudo, permitirão uma entrada de 55 milhões de toneladas adicionais de cana.

 

Estimativa de CAPEX das usinas de cana de primeira geração:

 

O Informe constata que com base no fluxo das unidades, os investimentos em capacidade industrial, apenas para o etanol, serão da ordem de R$ 15 e R$ 8 bilhões respectivamente para as unidades greenfield e brownfield.

Para realizar o trabalho, os profissionais da Área de Biocombustíveis da Diretoria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) levaram em conta que as novas unidades seriam mistas ou destilarias, com perfil tecnológico otimizado e tamanho médio de 3,5 milhões de toneladas de capacidade nominal de moagem.

Responsáveis pelo Informe da EPE: 

Contatos:

Área de Biocombustíveis
Superintendência de Gás Natural e Biocombustíveis – SGB
Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – DPG
Av. Rio Branco, nº 1 – 11º andar – Edifício RB1
Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20090-003
e-mail: biocombustiveis@epe.gov.br

 

 

 

 

 

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