Agricultura

Oferta de área canavieira por preço fixo gera críticas de usinas

Oferta de área canavieira por preço fixo gera críticas de usinas

Gestores de usinas ouvidos pelo JornalCana reclamam de preços fixos estipulados por fornecedores de terras com cana-de-açúcar. Os proprietários dessas áreas fixam o hectare canavieiro por valores atrelados a litros de etanol e mesmo ao salário mínimo.

Oficialmente, os hectares canavieiros são pagos pelo método Consecana, no qual o valor da tonelada de cana equivale à quantidade de Açucares Totais Renováveis (ATR),

A situação de valor da terra por preço fixo ocorre principalmente no estado de São Paulo e afeta as relações com as usinas que estão às vésperas do início da safra de cana-de-açúcar 2018/19.

“Não é possível aceitar essas condições de preços atrelados ao salário mínimo ou a determinada quantidade de etanol”, critica o diretor de uma usina localizada na região de Araçatuba.

Segundo ele, há fornecedores que pedem o equivalente a 1 mil litros de etanol  por um hectare de cana. Outros pedem um salário mínimo pelo mesmo hectare.

Conforme o executivo da usina, diante a situação sua usina decidiu não adquirir cana de terceiros e só deverá moer a matéria-prima própria na safra 18/19.

Outros gestores de unidades ouvidos pelo JornalCana estudam seguir a mesma decisão tomada pelo diretor da usina localizada na região de Araçatuba.

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