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"Nos últimos oito anos interrompemos a política da crítica", afirma Jank

Durante a apresentação dos resultados no setor sucroenergético do governo federal nos últimos oito anos, o presidente da Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar, Marcos Jank, fez um balanço positivo das ações. “Temos muito a comemorar os resultados desses últimos oito anos pois interrompemos a rotina da crítica e os ´achismos´, passamos a ter postura pró-ativa e lançamos uma nova concepção do setor no mundo”, diz Jank.

Segundo ele, no período, outros pontos de destaque vão para a transformação tecnológica, o benefício do etanol como combustível de baixo carbono possibilitado pelo advento do carro flex; o zoneamento; além de avanços nas pesquisas com bioplásticos, de outros tipos de alcoóis, etanol de segunda geração, a qualificação dos trabalhadores do campo, entre outros. Ele também apontou como avanço a questão do trabalho em prol do etanol realizado pelo governo federal no exterior.

De acordo com ele, o volume plantado de cana-de-açúcar subiu de 320 milhões para 640 milhões de toneladas e a cana-de-açúcar tornou-se a segunda fonte de energia do país, atrás do petróleo. Jank afirmou, ainda, que 50% de todo o etanol comercializado no mundo é nacional e que os altos investimentos no setor, que ultrapassaram US$ 20 bilhões, permitiram ao Brasil ter a maior frota de carros flex do mundo.

“Estão surgindo novos padrões de combustíveis de baixo carbono limpos, e estes terão muito espaço para ocupar o lugar dos combustíveis fósseis. Temos a chance de conseguir a queda das tarifas para nosso etanol nos Estados Unidos e esperamos comemorar em breve a abertura desse mercado”, afirma.

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