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Mercado mundial de açúcar deverá ter grande déficit, projeta a Tereos

A Usina Bevap, de João Pinheiro (MG), começou hoje (12/04) às 7h20 a safra 2016/17. De acordo com Fernando Cesar Calsoni, gerente de divisão industrial, a unidade prevê esmagar 2,628 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Empresa espera alcançar ganhos de no mínimo R$ 5 milhões com otimizações no processo industrial Com mix mais açucareiro, a […]

O mercado mundial de açúcar deverá registrar grande déficit na safra 2019/20, que tem início oficialmente em 1º de outubro próximo. A previsão é da Tereos, companhia presente em 17 países, controladora de 49 unidades industriais, sendo sete delas no Brasil e todas no interior paulista: Andrade, Cruz Alta, São José, Severínia, Mandu, Tanabi e Usina Vertente, da qual tem controle de 50% em parceria com o Grupo Humus.

A previsão de grande déficit mundial de açúcar é feita pela Tereos em seu relatório com resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre da safra 2018/19.

Segundo a empresa, a produção mundial de açúcar 2018/19 deverá mostrar apenas um superávit modesto após um superávit histórico em 2017/18. Por outro lado, as previsões para a safra 2019/20 apontam para um grande déficit.

A estimativa de grande déficit e o superávit modesto, conforme a Tereos, deverá fazer com que “em 2019 esses fatores provavelmente apoiarão a recuperação dos preços mundiais observados desde o final do verão de 2018.”

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Fase de transformação

Em seu relatório, a Tereos também relata projeções sobre a produção de açúcar nos países europeus. “Na Europa, no entanto, dada a queda histórica nos preços do açúcar, é necessária uma fase de transformação, como confirmam os recentes anúncios de reestruturação das capacidades de produção”, destaca a empresa.

A Tereos destaca que para o exercício fiscal de 2018/19 os baixos preços do açúcar na Europa não permitirão que a empresa atinja um resultado líquido positivo.

“Nesse contexto, o Grupo [Tereos] anunciou uma meta de €200 milhões de ganhos através do seu novo programa ‘Ambitions 2022’, para manter uma forte competitividade a longo prazo”, relata.

Ainda no relatório, a Tereos informa que segue estudando uma possível abertura de capital de suas atividades industriais, “para perseguir sua estratégia de diversificação e internacionalização a longo prazo e fortalecer sua capacidade de gerenciar os ciclos baixos em mercados mais voláteis.”

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