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Mato Grosso pede liberação do plantio de cana em áreas degradadas na Amazônia

Às vésperas da definição das regras para plantio de cana-de-açúcar no país, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), atendendo a um pedido dos agricultores locais, solicitou ao governo federal a autorização para presença de canaviais em áreas de pastagens degradadas ou cultivadas com grãos no bioma amazônico. A informação é do diretor-executivo do Sindicato da Indústria Sucroalcooleira do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos.

Nas discussões entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, ficou decidido pela permanência dos canaviais já instalados na Amazônia e pela proibição de novas usinas na região. Há três usinas de cana instaladas na Amazônia: no Acre, no Amazonas e no Pará. A Casa Civil baterá o martelo sobre as regras para plantio no bioma amazônico e no Pantanal, outro ponto de polêmica entre ruralistas e ambientalistas.

O representante da indústria sucroalcooleira de Mato Grosso defende a idéia de troca de áreas ocupadas com grãos e com pastagens degradadas por cana-de-açúcar. “Não queremos novos desmatamentos, mas se a área já foi desmatada e está ocupada com grãos ou pecuária é possível autorizar a troca”, disse. A expectativa é que o zoneamento seja anunciado no mês que vem, mas fontes dos dois ministérios lembraram que o cronograma de divulgação tem sido constantemente alterado. A meta do governo era anunciar o zoneamento em julho.

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