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Litro do hidratado custará R$ 0,12 mais com PIS/Cofins

Etanol em carregamento em usina (Foto: Unica/Divulgação)
Etanol em carregamento em usina (Foto: Unica/Divulgação)

Planejadores de grupos do setor sucroenergético já avaliam a safra de cana-de-açúcar 2017/18 com o impacto da volta da cobrança de PIS/Cofins sobre o etanol hidratado.

Conforme o governo federal, o litro do biocombustível custará R$ 0,12 mais a partir de 1º de janeiro próximo, quando volta a incidência do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

A cobrança de PIS/Cofins sobre o hidratado estava isenta desde abril de 2013 e integrou ‘pacote’ de estímulos ao setor sucroenergético anunciado pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ‘pacote’ visava reduzir os custos de produção das usinas, então penalizadas pelo ‘congelamento’ do preço da gasolina, apesar dos sucessivos aumentos do preço do petróleo no mercado internacional.

O mercado sucroenergético já trabalha com redução do consumo de hidratado a partir de janeiro, quando as 290 unidades produtoras da região Centro-Sul deverão estar no período de entressafra.

Já a safra 17/18, prevista para início de abril no Centro-Sul, que já estava planejada como novamente mais açucareira, a exemplo da temporada em andamento (16/17), tende ainda mais a produzir o adoçante, diante a possibilidade de redução do consumo de hidratado.

Leia também: Volta do PIS/Cofins reduzirá consumo e elevará preço do hidratado

Fontes extras

O retorno da cobrança de PIS/Cofins sobre o hidratado é uma das poucas novas fontes extras de receita tributária automática no próximo ano para o governo federal. Para entrar em vigor, a incidência independe de qualquer ato presidencial ou mesmo de aprovação pelo Congresso Nacional.

 

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