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Lentidão no setor de álcool leva Dedini ao petróleo

Se a construção de usinas de açúcar e álcool não for retomada no médio prazo, a Dedini S.A. Indústrias de Base, líder mundial no fornecimento de máquinas e equipamentos para o mercado sucroalcooleiro, poderá ter metade de seu faturamento originado no setor de petróleo e gás natural. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Sérgio Leme, Segundo ele, enquanto não existirem projetos para novas usinas de açúcar e álcool, o pré-sal pode ser uma oportunidade para a Dedini crescer no fornecimento de equipamentos de petróleo e gás nos próximos dois anos.

Com a crise postergando grande parte dos projetos do setor sucroalcooleiro, a Dedini contou com sua capacidade de diversificação para minimizar as perdas de receita. “A Dedini chegou a ter 85% de sua carteira focada em etanol. Hoje, temos apenas 40% d! e nosso faturamento neste setor”, disse Leme.

O executivo afirma que, atualmente, 30% do faturamento já vêm de petróleo e gás natural e outros 30% de outros segmentos, mas o faturamento com petróleo tende a crescer se o setor de etanol não se recuperar. Leme explica que a Dedini começou a diversificar sua produção já em 2003, diante da volatilidade do setor sucroalcooleiro. “Passamos a fazer equipamentos para petróleo, gás, mineração e hidrogeração.”

No caso de equipamentos voltados para o setor de petróleo, Leme afirma que a empresa produz instrumentos que possuem sinergia com o que já produzem para as usinas de etanol, como módulos de pressão, torres e trocadores de calor. “São equipamentos que têm similaridade do processo de fabricação com os produzidos para o etanol”, informa o executivo.

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