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Exportações de açúcar podem aumentar

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê um aumento importante das exportações de açúcar do Brasil a médio prazo, diante da competitividade da produção brasileira e da desvalorização do real. A avaliação faz parte do documento ‘Agricultural Outlook 2003 -2008’, divulgado ontem. O documento, porém, alerta que o crescimento no consumo do açúcar no mundo ocorrerá principalmente nos países emergentes e aponta que os subsídios de alguns países ricos para o setor de açúcar vão continuar a distorcer o mercado internacional.

O relatório se concentra nas perspectivas sobre os preços das commodities até 2008 e ressalta que o Proálcool, no Brasil, também pode influenciar de forma negativa o preço do açúcar no futuro. O documento ainda faz uma crítica ao protecionismo dos países em relação ao açúcar que é a mesma que o Brasil faz à política da União Européia (UE). A OCDE, apesar de não citar os nomes, afirma que alguns governos dão subsídios a seus produtores, facilitando a exportação. Essa é a mesma crítica que o Brasil se prepara para fazer contra a UE na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A OCDE ainda afirma que os subsídios geram uma volatilidade nos preços internacionais e que alguns países estariam importando açúcar de economias pobres a preços mais altos do que os do mercado.

A organização lembra que o aumento da produção em alguns países, como no Brasil, e a manutenção do protecionismo nos países ricos devem fazer que o preço do açúcar sofra uma queda entre 2004 e 2008. O açúcar refinado teria uma queda de 10%.

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