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Executivos de usinas de álcool e açúcar estudam para enfrentar concorrência

Preocupadas em profissionalizar cada vez mais a sua gestão, depois da recente abertura de mercado, usinas de açúcar e álcool brasileiras estão investindo na capacitação gerencial de seus executivos. Dezenas de usinas, destilarias e tradings, principalmente da região Centro-Sul do país, fizeram recentemente parcerias com importantes escolas de negócios brasileiras para oferecer cursos de especialização e MBAs moldados às necessidades da área de agronegócios, em especial o setor sucroalcooleiro.

A principal missão desses programas é preparar os dirigentes das usinas para atuar diretamente na redução de custos e comercialização de commodities, novidade que surgiu com a desregulamentação do mercado de álcool combustível no Brasil, no final dos anos 90. Os preços e a venda do álcool, que antes eram controlados pelo Estado, passaram às mãos dos usineiros e, com isso, a competitividade entre as companhias tornou-se bem mais acirrada.

A procura por pós-graduações no setor tem sido grande. Só o campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) oferece cursos de gestão de negócios para 120 pessoas de três diferentes associações de usinas: a Crystalserv (conjunto de dez usinas em Ribeirão), a Nova América (conglomerado na região de Assis) e a Coopercitrus (uma das maiores cooperativas do Estado de São Paulo, em Bebedouro). As aulas gerais de administração são ilustradas com casos e aplicações na área de agronegócios, elaborados pelo Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), pertencente à Fundace, da USP. (Valor Econômico)

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