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EUA 'internacionaliza mercado de etanol', diz Plinio Nastari, na Fenasucro

Nastari, em conferência na Fenasucro na manhã de terça-feira (23/08): previsões
Nastari, em conferência na Fenasucro na manhã de terça-feira (23/08): previsões

O avanço da produção de etanol nos Estados Unidos, que faz 63 milhões de litros por dia, e deve alcançar 59 bilhões de litros em 2016, internacionaliza o consumo do biocombustível. A afirmação é de Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, na manhã desta terça-feira (23/08) durante a Conferência Datagro Ceise Br na Fenasucro, feira do setor sucroenergético em Sertãozinho (SP).

Oficialmente, a feira será aberta às 13h e prossegue até na sexta-feira (26/08).

Segundo Nastari, o crescimento da produção de etanol nos EUA gera bons negócios para as usinas locais, devido a queda do preço do milho, matéria-prima do biocombustível. A previsão, segundo ele, é a produção de etanol avançar 8 bilhões de litros sobre a produção de 2015.

Conforme o consultor, apesar do aumento da produção de etanol americano, e em outros países, como na Argentina, o mercado do biocombustível preocupa porque o consumo cresce em países como China e Tunísia e há dúvidas sobre se haverá oferta suficiente.

Queda

No Brasil, disse, a queda do consumo de combustíveis para veículos do ciclo Otto deve cair 1% neste ano, contra uma previsão de queda de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nastari lembrou que o consumo de hidratado é menor no Brasil, ante 2015, e precisa cair para o preço se ajustar diante à oferta ligeiramente menor pelas usinas. A Datagro, disse, prevê uma produção de 14,5 bilhões de litros de hidratado na safra 2016/17.

“O consumo médio mensal tem-se mantido em 1,3 bilhão de litros, mas precisa cair para médios 1,1 bilhão ou 1,05 bilhão de litros ao mês [com a ajuda dos preços em alta]”, comentou. “Na hora que o consumo estiver nessa média, aí o preço deve parar de subir.

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