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Etanol celulósico ganha força e pode se tornar realidade

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Pedro Luiz Fernandes, presidente da Novozymes América Latina

A GraalBio, empresa responsável pela construção da primeira unidade industrial de etanol celulósico do Brasil, e a sexta no mundo em larga escala, contará com a participação da Novozymes, empresa dinamarquesa que cria enzimas responsáveis por transformar a palha e o bagaço em álcool.

O etanol celulósico é produzido a partir da celulose presente na biomassa, que pode ser a palha do arroz, da cana, do milho, talos e bagaço. “Parte da biomassa passa por um tratamento, onde vira uma polpa. Neste momento, as enzimas são adicionadas, transformando a polpa em açúcar, que é fermentado para se tornar combustível”, explica Pedro Luiz Fernandes, presidente da Novozymes para a América Latina e também engenheiro químico.

Em 2012, a empresa lançou uma nova geração de enzimas, denominada Cellic-CTec3. Esta é a terceira geração da família Cellic (Cellic-CTec1, lançada em 2009, e a Cellic-CTec2, em 2010), sendo, segundo a empresa, cinco vezes mais eficiente que todas as demais.

Fernandes afirma que com a construção da unidade da GraalBio, o estigma de que a tecnologia ficaria apenas no papel, foi deixado de lado. “Falava-se de quando a tecnologia estaria pronta, e, finalmente, hoje ela já existe. A inauguração da unidade alagoana mostra que financeiramente ela já é aceitável”, afirma.

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Construção da unidade industrial de etanol celulósico em Alagoas

A referida usina, localizada na cidade alagoana de São Miguel dos Campos, deverá entrar em operação em dezembro e terá capacidade de produzir anualmente até 82 milhões de litros de etanol de segunda geração.

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