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Estamos prontos?

A esperada virada já passou, o ano começou, as energias estão ainda deslocadas, porque a maioria das pessoas ainda está em férias ou esperando por elas, e janeiro já caminha para o fechamento: estamos prontos para, novamente, pegar ar, adquirir forças, pensar positivo e olhar adiante com entusiasmo, esperança e automotivação para o novo? Ou o velho com data atualizada?

Não tenho ainda, nessa fase em que nos encontramos, muita a coisa a acrescentar sobre perspectivas que envolvam mudanças e novas posturas por parte de empresas e profissionais. Na verdade não sei como serão as ações e investimentos para melhoria dos ambientes, das competências, dos ânimos e do comprometimento das pessoas, diante do que temos passado nesse que parece ter sido um longo prazo.

Ainda não consigo sentir qual será a cartada de empresas e empresários: continuar cautelosos em nome de uma crise e cenário que ainda dá mostras de baixa recuperação; ou mudar a sintonia, no sentido de conviver com a situação, agora já entendida e experienciada por todos, e buscar de forma graduada e criteriosa, dar rumo aos “cacos” recolhidos de uma fase que nenhum de nós espera passar de novo, pelo menos no formato que sofremos.

Sabemos que vamos passar por muitas outras tantas coisas ainda, isso faz parte da caminhada, mas que possamos, pelo menos, já que temos nos preparado tanto, ter o direito de atuar dentro das bases que construímos. E se elas forem sólidas, éticas e calcadas em cumplicidade e comprometimentos, com certeza teremos saídas e oportunidades melhores do que tivemos até então.

O que eu espero? Poder atuar de forma a contribuir para que saiamos mais fortes, preparados e maduros de tudo isso: pessoas e empresas, pois fomos muito e cruelmente atingidos de todos os lados. Não nos restou muito entusiasmo, mas precisamos ser fortes e resgatá-lo rapidinho.

Não temos muito tempo, pois precisamos estar prontos e firmes para qualquer “brasinha” que surja como um movimento de novas e boas oportunidades. Falo de tempo, porque se perdemos o timing de nós mesmos e dos nossos propósitos, corremos o risco de sucumbir e desistir. Aí sim de vez!

Estamos prontos para essa superação? Prontos de verdade?

A postura adulta nos cobra responsabilidades: começo muitas das minhas palestras e treinamentos com essa frase. Termino aqui meu primeiro texto do ano a partir dela: como adulta, comprometo-me a continuar fazendo o meu melhor para que tudo melhore. Tenho parte de responsabilidade nisso. E buscarei, em mais esse ano, manter minha visão positiva, pois sei que ela alimenta e dissemina coisas boas por aí. E depois virão outros ciclos, outras retomadas, outras oportunidades de buscar a superação a cada dia.

Feliz novo tempo: sempre um novo tempo para acreditar!

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