A Energisa divulgou que em outubro de 2016 a energia total comercializada foi de 3.189,9 GWh, o que representa um aumento de 11,3%. No mês, as receitas operacionais, deduzidas das receitas de construção, totalizaram R$ 998,6 milhões, contra R$ 836,7 milhões em outubro de 2015, aumento de 19,4% (R$ 161,9 milhões).
O consumo de energia elétrica no mercado cativo, livre e não faturado apresentou decréscimo de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O consumo no mercado cativo, com o fornecimento não faturado mostrou queda de 4,9% no mês, o menor do ano, impactado pelo volume de migrações de consumidores para o mercado livre, calendário de faturamento menor, temperaturas mais amenas e alto índice pluviométrico nas regiões Centro-Oeste e Norte.
A classe residencial mostrou, em outubro, desempenho consolidado negativo, com queda de 3,5%, influenciado pela queda nas temperaturas e uma maior quantidade de chuvas. Em contrapartida, o mercado livre (TUSD) apresentou acréscimo de 11,1% no consumo. O consumo não faturado, por sua vez, apresentou aumento 87,9% (60,4 GWh), devido à variação do número de dias do calendário de faturamento.
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O grupo reportou ainda os dados entre as distribuidoras, no qual apenas a Energisa Paraíba e a Energisa Borborema apresentaram crescimento de consumo – cativo, livre e não faturado – em outubro de 2016, de 2,8% e 1%, respectivamente, devido ao aumento de 1,8% e 5,4%, cada, no consumo da classe residencial.
Por outro lado, as vendas de energia da subsidiária de comercialização no Ambiente de Contratação Livre (ACL) totalizaram 231,6 GWh em outubro, expansão de 30,1%. Já o suprimento às concessionárias e as vendas na CCEE, em função do excedente de energia, totalizaram 448,6 GWh, contra 102,9 GWh em outubro de 2015, aumento de 336%.
Acumulado em 10 meses
No acumulado de dez meses de 2016, a energia total comercializada pela Energisa somou 28.666,2 GWh, avanço de 5,8% em relação ao volume comercializado em igual período do ano passado.
“Esse desempenho decorre, principalmente, do aumento de 137,3% de suprimento a outras concessionárias e de 12,4% nas vendas de energia a consumidores livre (ACL – Ambiente de Contratação Livre)”, justificou a empresa, em boletim enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Já as vendas de energia elétrica a consumidores finais (mercado cativo) das concessionárias do Grupo Energisa, somadas a energia associada aos consumidores livres (TUSD) e ao consumo não faturado, reduziram 1,8% no período.
A receita operacional líquida consolidada do Grupo Energisa em dez meses de 2016, deduzida das receitas de construção, totalizou R$ 8,408 bilhões, representando uma redução de 2,5% em relação ao igual período de 2015.
As informações são doEstadão Conteúdo
