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Encontro para analisar crédito de carbono

O setor sucroalcooleiro do Nordeste pode encontrar um novo mercado na comercialização de créditos de carbono para os países desenvolvidos, que precisam reduzir em pelo menos 5,2% a emissão de gases que provocam o efeito estufa, no período de 2008 a 2012, em obediência ao Protocolo de Quioto. As discussões sobre o mercado de carbono abrem o 7o. Seminário Regional sobre Cana-de-açúcar, que começa hoje e se estende até quinta-feira, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (Grande Recife).

Promovido pela Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (Stab) – regional setentrional -, o seminário vai reunir cerca de 450 profissionais, entre agrônomos, químicos e técnicos agrícolas para discutir os avanços tecnológicos do setor nas áreas agrícola e industrial. Participam profissionais de todo o Nordeste, além de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Integração do setor

O evento também conta com uma pequena feira de produtos, ocupando uma área de 500 metros quadrados no setor G do Centro de Convenções. Serão 24 estandes de empresas fornecedoras de equipamentos e insumos, patrocinadoras do evento. O seminário consumiu R$ 50 mil em investimento. O presidente da Stab Setentrional, Djalma Euzébio Simões Neto, diz que a proposta do Seminário Regional é integrar o setor no Nordeste, promovendo a troca de experiências.

“A palestra de abertura com o diretor da Econergy Brasil, Marcelo Schunn Diniz Junqueira, sobre o mercado de crédito de carbono para o setor sucroalcooleiro, é uma tentativa de fazer com que as usinas do Nordeste despertem para o assunto e se alinhem às agroindústrias do Centro-Sul, que já estão em processo de certificação”, observa Simões Neto.

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