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Elizabeth Farina não crê em apagão industrial neste ciclo

Começou nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, capital, o Ethanol Summit 2013, evento promovido pela Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar. Com diversos nomes do segmento sucroenergético, além de representantes governamentais, o evento conta com a participação de 1500 participantes e 125 palestrantes.

Elizabeth Farina, presidente da entidade, falou sobre o cenário atual do segmento. Para ela, o Ethanol Summit é uma oportunidade de discussão sobre o futuro do etanol, que necessita de mudanças. “Já passamos por crises e momento mais conturbados. O setor sucroenergético é muito dinâmico, e sabemos que para termos os pilares atuais, desafios foram enfrentados. Precisamos discutir e debater para trilharmos um caminho diferente”, apontou.

Questionada sobre o problema econômico industrial que assola o país, tendo como exemplo a situação do parque fabril de Sertãozinho, tido como pólo industrial do segmento, Farina Rebateu. “Temos capacidade instalada de produção para 700 milhões de toneladas de cana. A previsão gira em torno de 600 milhões de toneladas para esta safra, ou seja, não teremos problemas neste ciclo. Mas, de fato, para o futuro, precisamos expandir”.

E para que mudanças ocorram, a executiva aponta que clareza em relação à matriz energética brasileira precisa existir. “É muito difícil competir com subsídios direcionados a gasolina. Não podemos pensar apenas na eficiência, temos que ter preços que viabilizem as ações. Os investimentos precisam voltar, e só virão, com políticas púbicas claras”, finalizou.

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