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CTBE desenvolve estudo com plasma para produzir etanol de 2ª geração

Não é novidade que a celulose é um polímero difícil de ser quebrado, por isso a idéia dos institutos de pesquisa é desenvolver meios economicamente viáveis para decompô-la e produzir o etanol de segunda geração. Pensando nisso, uma equipe do Laboratório Nacional de Ciência

e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), em Campinas (SP), optou por uma outra rota para liberar açúcares da celulose: bombardeá-los com cargas elétricas geradas por um plasma, gás ionizado considerado o quarto estado da matéria.

Segundo a agência Fapesp, a quebra é semelhante ao que ocorre na rota enzimática, na qual as enzimas mudam cargas elétricas de lugar, saturando uma ligação e provocando o seu rompimento. Os espaços que surgem são preenchidos com pedaços de moléculas de água e o novo rearranjo forma os açúcares.

A pesquisa pretende, também, revelar outras maneiras de se fazer etanol, além de estudar os efeitos do plasma de baixa pressão e do plasma meio aquoso na quebra da celulose.

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