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Crise do petróleo afeta a BP. O que ela fará com as usinas de cana?

A companhia inglesa British Petroleum (BP), que controla três usinas de cana-de-açúcar no Brasil, acaba de registrar em 2015 o seu pior prejuízo anual em mais de 20 anos.

A BP acusa prejuízo de 6,5 bilhões de dólares no ano passado, quando teve que contabilizar os custos do vazamento de petróleo no Golfo do México, pelos quais a conta total pelas infrações civis e criminais, e pelos custos de limpeza, chegaram a cerca de 55 bilhões de dólares.

A companhia já adianta medidas para conviver com a situação. Fica a pergunta: o que a BP fará com as três usinas sucroenergéticas? 

bpPor conta da crise financeira, a BP já divulgou pela mídia que irá cortar milhares de empregos para encarar a deterioração dos preços do petróleo. A previsão é de um corte de 7 mil vagas de emprego em até dois anos, ou seja, 9% do total de colaboradores.

Leia mais: Dona de três usinas de cana foca petróleo na Rússia

Nesta terça-feira (02/02), as ações da companhia despencavam cerca de 8 por cento em Londres, liderando as perdas no índice FTSEurofirst 300.

A BP manteve seu dividendo a 0,1 dólar por ação, mas os resultados e perspectiva fracas aumentam a pressão sobre a companhia, que teve que aumentar seus empréstimos.

Mas o que a BP fará com suas três usinas de cana-de-açúcar no Brasil?
A companhia está no setor sucroenergético desde meados de 2008, quando assumiu o controle da Tropical BioEnergia em Goiás, com a unidade Tropical. Desde 2008, a BP também controla as usinas Itumbiara, no município de mesmo nome em Goiás e a Ituiutaba, no município homônimo e que pertencia a Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA).
As três unidades de cana-de-açúcar têm capacidade para moer 10 milhões de toneladas da matéria-prima do açúcar e do etanol por safra.

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