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Cosan investiga envolvimento de funcionário em fraude fiscal

A Cosan abriu investigações internas para apurar se houve envolvimento de um funcionário da área de carregamento no esquema de sonegação de ICMS investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Anhanguera, realizada nesta terça-feira.

O foco do inquérito é a fabricante de bebidas General Granel de Tietê, que compra álcool da Cosan desde novembro de 2008. No total, as compras somaram um volume inferior a 13 milhões de litros, o que corresponde a menos de 0,2% do total de álcool vendido pelo grupo no período, esclareceu nesta quarta-feira a empresa sucroalcooleira.

As investigações da Polícia Federal envolvem fraudes fiscais que superam R$ 200 milhões na compra e venda de álcool. O esquema consistia em gerar créditos do ICMS, sem o recolhimento posterior do tributo.

Para tanto, o álcool combustível, de elevado teor, era vendido como se fosse de baixo teor, que conta com o benefício de diferimento tributário, em que recolhimento do imposto não é realizado na saída da empresa, mas sim quando o produto é revendido.

Na sequência, a empresa devedora do ICMS desaparecia sem pagar o tributo e esse mesmo papel passava a ser desempenhado por outras empresas abertas para essa finalidade.

Luiz Carlos Polli, um operador de carregamento da unidade Costa Pinto, da Cosan, foi acusado como eventual envolvido no esquema.

Em comunicado ao mercado, a Cosan informou que vai avaliar a operação e a suposta participação do funcionário, acrescentando que a empresa não foi apontada, em nenhum momento, pela Policia Federal na investigação.

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