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Controle de processos assegura maior disponibilidade da planta

JC 178 – A automação proporciona diversos benefícios para o processo de produção de açúcar e álcool e geração de energia, exigindo investimentos que ficam em torno de 3% a 4% do total gasto em toda a planta industrial, segundo informações do engenheiro Leandro Henrique Batista Torres, gerente de sistemas da Smar, de Sertãozinho, SP. Com uma excelente

relação custo-benefício, essa tecnologia tornou-se integrante obrigatória das novas unidades sucroalcooleiras e está sendo cada vez mais requisitada para fazer parte das diversas etapas do processo de produção das usinas mais antigas.

Além de evitar desperdícios, a automação consegue manter os mesmos parâmetros para um determinado produto. “Controla a quantidade de água que deve estar presente no álcool anidro”, exemplifica Leandro Torres. Ele lembra que a União Européia está exigindo até

0,24% de água no anidro. Este resultado pode ser obtido, de forma consecutiva e repetitiva, somente por meio do controle de processo.

Com a utilização de um software específico, possibilita também o acompanhamento, em tempo real, de toda a malha de controle, facilitando a definição dos melhores parâmetros que devem ser adotados em todo o processo. A tecnologia da automação mantém a planta com maior isponibilidade de funcionamento durante a safra, criando condições para a

programação das paradas. “É possível perceber qual é a melhor época para a substituição de uma válvula”, diz o gerente de sistemas da Smar.

Entre outros benefícios, a tecnologia da automação proporciona, por exemplo,

maior agilidade para alcançar a sua capacidade máxima de produção, de acordo com Leandro Torres. De maneira geral, as usinas estão hoje interessadas em soluções de

qualidade que utilizem tecnologia de alta performance e sistemas avançados, que

criem condições também para a integração da Tecnologia da Automação (TA) com a Tecnologia da Informação (TI). Os projetos, nessa área, são desenvolvidos e entregues no regime “turn key”, principalmente para as novas unidades sucroalcooleiras. Em outros

casos, ocorre a elaboração de um plano diretor, que é utilizado em projetos de expansão e direciona a implantação de sistemas de controle em etapas.

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