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Compromisso reforça mercado brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se autodenominou garoto propaganda do etanol. E ainda foi mais longe, ao fechar o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-açúcar, semana passada, em Brasília: “Eu não aceito mais que eles venham dizer que existe trabalho escravo no Brasil”. O primeiro grande acordo nacional tem a missão não só de melhorar as relações entre patrões e empregados no setor sucroenergético: “Queremos conquistar definitivamente o mercado mundial para o etanol brasileiro”, reforçou o presidente.

O Compromisso Nacional ganhou tamanha importância que foi “costurado” nos últimos dez meses pelo secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, e pelo próprio Lula.

Fetag cobra efetivação de outros acordos

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Alagoas (Fetag-AL) reconhece os avanços do Compromisso Nacional, que deve beneficiar cerca de 100 mil trabalhadores do setor no Estado. Ainda assim, o presidente da entidade, Antônio Vitorino, tem críticas ao comportamento da maioria das empresas no Estado. “Muitas não estão cumprindo os compromissos assinados há um ano usando a crise como desculpa”, crítica.

“Apesar de terem chegado em Brasília como os pioneiros na assinatura de um documento criado para melhorar as condições de trabalho do homem do campo, os usineiros deveriam antes fazer o dever de casa. Desde que o TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] foi assinado aqui em Alagoas a situação só piorou”, reclama o presidente da Fetag-AL, complementando que “as usinas sempre irão jogar a crise como defesa para a falta de recursos. Hoje, por exemplo, tem usina que só vai poder pagar vencimentos atrasados dos trabalhadores quando a nova safra começar”.

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