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Combustíveis acumulam alta superior a 4% em Natal

Os preços dos combustíveis comercializados em Natal acompanharam a alta da inflação oficial durante os primeiros onze meses de 2010 e subiram mais de 4%. Até novembro, o Procon Natal constatou que a gasolina subiu 4,32%, o etanol, 4,53% e o gás de cozinha 4,59%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem uma variação acumulada de 4,37% até novembro. Apenas o diesel – que subiu 1,37% – e o gás natural veicular (GNV) – que manteve seu preço de janeiro – não ficaram dentro da variação inflacionária.

A pesquisa mensal de combustíveis do Procon foi feita na segunda e terça-feira passada junto a 128 postos de combustíveis de Natal e de Nova Parnamirim, dos quais dois estavam fechados no dia da pesquisa. Com relação à variação mensal, o órgão de proteção e defesa do consumidor constatou que os preços permaneceram estáveis em relação a outubro.

Ligeiras variações negativas foram constatadas no etanol (-0,38%), na gasolina comum (-0,01%), no diesel (-0,01%) e no gás de cozinha (-0,02%). Na gasolina aditivada e no gás natural veicular – GNV a pesquisa constatou pequenas variações positivas (+0,05% e +0,10%, respectivamente).

O litro da gasolina comum está custando em média R$ 2,674, praticamente o mesmo preço dos últimos nove meses (R$ 2,675). A diferença entre o maior e o menor preço da gasolina é de 2,66%, ou seja, sete centavos por litro. O menor preço constatado pela pesquisa foi R$ 2,629 (01 posto) e o maior, R$ 2,699 (02 postos). Os preços mais comuns são R$ 2,690, praticado por 59 postos (46,8%) e R$ 2,660 (53 postos ou 42,1%). Ou seja, 88,9% dos postos pesquisados praticam apenas dois preços (R$ 2,660 e R$ 2,690) para a gasolina.

Etanol

O etanol custa R$ 1,947, contra R$ 1,955 vigente em outubro de 2010 (preços médios), ou seja, a variação ficou abaixo de um centavo (R$ 0,008). Após atingir o ‘pico’ em fevereiro de 2010, quando o valor médio chegou a R$ 2,204, o preço tem caído nos últimos nove meses, mantendo-se estável. Hoje o preço do etanol corresponde a 72,8% do valor da gasolina, o que significa que, no momento, não é vantagem para o consumidor que possui veículo flex, abastecê-lo com etanol; para ser vantajoso para o consumidor, o preço do etanol deve ser, no máximo, 70% do valor da gasolina.

A diferença entre o maior (R$ 1,999) e o menor preço (R$ 1,840) é de 8,6%, e o preço mais comum é R$ 1,990 (54 postos, ou 43,2% dos postos pesquisados).

O preço do DIESEL manteve-se estável (R$ 1,962/litro). O preço mais comum é R$ 1,990 (52 postos, ou 41,6%).

O gás de cozinha (botijão de 13 kg) também registrou estabilidade nos preços (em outubro, R$ 39,85; em novembro, R$ 39,84). O preço mais comum é R$ 40, praticado por 84% dos postos.

O GNV foi o único a apresentar variação positiva relevante (+0,10%). Em outubro custava R$ 1,787/m3, e este mês voltou ao patamar de setembro: R$ 1,789/m3. O preço mais comum é R$ 1,790, praticado por 37 postos (88,1%); apenas cinco postos comercializam o GNV com preços diferentes de R$ 1,790/m3.

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