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Canola agrega valor à rotação de cultura

Cultivo que vem crescendo, principalmente no Rio Grande do Sul, a canola teve, somente na safra de 2011, um aumento aproximado de 13 mil hectares. Segundo Sebastião Hollandini, diretor comercial da AG Teixeira Agrícola LTDA, empresa paranaense responsável pelo fomento da canola, a grande oportunidade para os produtores é que ela é uma cultura de inverno com preço baseado no da soja, em torno de 50 reais cada saco. Além disso, apresenta baixo custo de produção e alto rendimento em óleo.

Como a canola é uma cultura de inverno, ela pode ser usada para rotação de cultura, principalmente em áreas onde o pousio é necessário. De acordo com Sebastião, o uso da canola é ainda melhor porque, com ele, o produtor agrega valor à produção, diluindo seu custo co m maquinário, além dos fixos e variáveis.

No Brasil, o óleo vegetal da canola é utilizado para consumo humano, pois é rico em ômega 3 e ômega 6. Já em outros países, aproximadamente 80 por cento dela é produzido para biodiesel.

Hoje, o produtor deseja investir em mais de uma cultura para gerar rentabilidade, o que a canola traz – diz o diretor.

De acordo com Hollandini, a variedade de canola produzida no país é de ciclo médio e seu potencial produtivo gira em torno de 3.500 quilos, embora ainda não atinja esse potencial por ser uma cultura nova.

Em Arapoti (PR), por exemplo, um produtor conseguiu atingir a produção de 2.500 quilos de canola por hectare. Algumas culturas, devido à geada, tiveram a produtividade afetada. Mas, em geral, no Paraná, giramos em torno de 1.400 quilos por hectare. De 700 quilos por hectare, tirou-se 1.400 quilos. Portanto, o rendimento da canola está sendo satisfatório, além de contribuir para a rotação de cultura – afirma.

O plantio de canola começa no mês de março e vai até o final de abril. Em algumas regiões do Paraná, pode se estender até maio. A colheita se inicia em agosto e vai até setembro e outubro. Já o espaçamento, costuma ser de 40 sementes por metro quadrado.

Sebastião explica que o produtor deve tratar a cultura de canola como outra qualquer, mas é essencial que o plantio seja bem feito, assim como todas as partes técnicas e a colheita. Portanto, o produtor deve se dirigir a uma empresa que dê assistência técnica.

Nós temos uma parceria com a Embrapa e nossas canolas são híbridos, importadas da Austrália e modificadas geneticamente na Argentina. Estamos à disposição para prestar qualquer auxílio ou esclarecimento ao produtor – diz Hollandini.

Para entrar em contato com AG Teixeira Agrícola LTDA, basta ligar para o número (42) 3638-1400.

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