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BORA, BRASIL!

Dificilmente a expansão do canavial no Brasil ultrapassará números superiores de 2,5 a 3,0% ao ano de crescimento para as próximas cinco safras. Paradoxalmente e de forma desafiadora, o país precisa aumentar sua moagem de cana em 126 milhões de toneladas até 2022.

O número faz parte de um estudo realizado pela Archer Consultoria que abrange a safra 2017/2018 até a safra 2021/2022. O estudo analisa o consenso entre os principais analistas do mercado, incluindo os executivos em posição de comando das mais importantes empresas do setor sucroenergético.

Ao analisarem o consumo potencial no Brasil, tanto de etanol quanto de açúcar, os especialistas estimaram que a mistura de etanol na gasolina vá se manter em 27%, mas essa porcentagem, acreditam, dificilmente se manterá de pé e o Brasil vai continuar privilegiando a produção de açúcar, já que ela traz e continuará a trazer pelos próximos anos um melhor retorno aos produtores.

Com a provável retomada da economia brasileira a partir de 2017, e assumindo conservadoramente o crescimento do PIB para os anos seguintes, é factível que a frota brasileira de veículos leves ultrapasse os atuais 35,8 milhões de unidades para 46,2 milhões de unidades em meados de 2022 e, com ele, o crescimento do consumo de combustível Ciclo Otto.

Com isso, o país chegaria ao final do período analisado consumindo 63,4 bilhões de litros. Esse incremento corresponde à necessidade de que em 2021/2022 o Brasil esteja moendo um adicional de 126 milhões de toneladas de cana-de-açúcar comparativamente ao ano safra em curso.

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