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Bisneto de D. Pedro II produz cachaça artesanal em Parati

Voltada para atender até ao mais refinado paladar e agradar os chamados consumidores de ‘sangue azul’, a cachaça artesanal Maré Alta é vendida por R$ 28,00 o litro.

Produzida pelo bisneto do último imperador do Brasil, o príncipe dom João de Orleans e Bragança, é a única cachaça artesanal que leva a chancela da família real portuguesa.

Exibida com orgulho pelos moradores da tranqüila e turística Parati, localizada no Estado do Rio de Janeiro, a cachaça de “dom Joãozinho” é sucesso entre os visitantes e turistas da cidade histórica carioca.

O príncipe possui suas próprias plantações de cana-de-açúcar cultivadas em uma área de aproximadamente 190 mil metros quadrados, que, segundo o representante dos produtores de pinga artesanal de Parati, Rogério Lopes, produzem uma cana mais doce que a tradicional.

O engenho Maré Alta produz atualmente, por safra, entre 15 e 20 mil litros de cachaça e emprega quatro funcionários na época da entressafra. Durante a safra esse número mais do que dobra com os informais.

Segundo o sócio de dom João, Carlos José Gama Miranda, o Cazé, toda a produção da Maré Alta é comercializada na própria cidade, em restaurante e bares, principalmente por turistas, já que um litro da pinga artesanal custa cerca de R$ 28,00.

“Colocar uma coroa numa cachaça sem qualidade não adianta nada. Nosso objetivo é ter a melhor cachaça da região”, diz Cazé, que também é vereador na cidade. Atualmente Dom João de Orleans e Bragança não participa da produção e venda da bebida, mas faz o “marketing e a divulgação da Maré Alta”.

A cachaça artesanal freqüenta as mesas da realeza portuguesa desde os áureos tempos do imperador Pedro Segundo.

“Meu bisavô, dom Pedro Segundo, também apreciava a bebida. Prova disso é um registro indicando a entrada de dois litros de cachaça no Palácio São Cristóvão, no Rio de Janeiro”, diz o príncipe dom João de Orleans e Bragança, em suas entrevistas a respeito do assunto. Por enquanto, segundo Miranda, a Maré Alta não tem condições de exportar. “Temos uma produção pequena. Mas nossa cachaça já está em algumas mesas da Europa, levada por turistas que visitam a cidade de Parati”.

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