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Azul Linhas Aéreas testará bioquerosene de cana

Em 2012, a Azul Linhas Aéreas iniciará testes com bioquerosene, que terá na sua fórmula um percentual de combustível renovável produzido a partir da cana-de-açúcar. O projeto experimental é resultado de uma parceria entre a Embraer, a multinacional de biotecnologias Amyris e a General Electric, que fabrica motores para jatos.

Pelo memorando de entendimento entre as companhias, anunciado este mês em São Paulo, SP, o voo será comandado pelo diretor de operações da Azul, Miguel Dau. Pelo acordo, o avião será abastecido com uma mistura de 20% a 50% do biocombustível ao querosene normal de aviação. Ao contrário do etanol, obtido por meio da destilação, o novo biocombustível será separado por um processo de centrifugação, após a fermentação do caldo da cana-de-açúcar.

Com a adoção do bioquerosene a companhia aérea pretende equacionar questões econômicas e ambientais. Além de reduzir a dependência do combustível fóssil, que hoje representa de 30% e 40% dos custos, a empresa reduzirá as emissões de gás carbônico (CO2), que provocam o aumento do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.

Para a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), esse foi um importante passo para diversificar a matriz energética no Brasil com a utilização de biocombustíveis no setor de aviação. “O acordo representa progresso, resultado do imenso esforço do setor em pesquisa e desenvolvimento”, disse o presidente da Unica, Marcos Jank.

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