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Assembleia de credores da Renuka do Brasil é suspensa por ordem judicial

Programada para segunda-feira (13/03), a assembleia de credores da Renuka do Brasil foi suspensa por ordem judicial. O evento avaliaria um novo plano de recuperação judicial da companhia sucroenergética.

Conforme divulgado pela imprensa, a decisão foi do juiz do processo em primeira instância, Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

O recurso que suspendeu o evento teria partido de um fornecedor da Renuka. Ele alega que os credores da empresa precisam ter conhecimento dos aditamentos do plano de recuperação com antecedência.

Não há nova data para realização da assembleia.

É a segunda tentativa de realização de assembleia para deliberar sobre o plano. Na semana passada, o encontro não foi instalado por falta de quórum.

As tentativas da Renuka do Brasil para discutir um novo plano de recuperação ocorre após o leilão da Usina Madhu, em Promissão (SP), marcado para 23 de janeiro, ter sido suspenso a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O objetivo da empresa é trabalhar em um plano que ainda considere a venda da usina como uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), sem pendências para o comprador.

Com dívida estimada em R$ 2 bilhões, a Renuka do Brasil entrou com pedido de recuperação judicial em outubro de 2015. Além da Usina Madhu, a empresa também administra a Revati, em Brejo Alegre, no interior paulista. Ambas as unidades podem processar mais de 10,5 milhões de toneladas de cana por safra.

Juntamente com a Renuka Vale do Ivaí, que tem duas usinas no Paraná, a Renuka do Brasil é controlada pela indiana Shree Renuka Sugars, que é listada na bolsa de Mumbai, no país asiático.

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