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Aneel autoriza operação de 3 usinas térmicas e reforça sistema de geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação de unidades geradoras em três termelétricas. Foram restauradas a operação comercial das unidades geradoras da UTE William Arjona (206,4 MW) da Tractebel Energia, que funcionará até 14 de março. A termelétrica em Campo Grande (MS) é movida a gás natural e óleo diesel e ainda estava inoperante.

A UTE Pauliceia, da usina Caeté, com 33,7 MW de capacidade instalada é outra que também passará a operar. Esta central é movida por bagaço de cana-de-açúcar. O reforço do sistema será completado com a liberação de uma unidade de 40 MW, também movida a cana-de-açúcar, da térmica Cachoeira Dourada (GO) de propriedade da SJC Bioenergia.

Ainda ontem, a MPX, empresa de geração de eletricidade do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou em comunicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a primeira turbina da termelétrica Parnaíba I, foi sincronizada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e no dia seguinte atingiu a capacidade de 169 MW. A turbina sincronizada refere-se ao projeto da termelétrica Maranhão IV, que foi adquirido do Grupo Bertin, e vai gerar energia com gás próprio, produzido na bacia do Parnaíba (MA).

A central tem quatro turbinas a gás com 676 MW de capacidade instalada. Deste total, 70% de participação são da MPX e os 30% restantes são de propriedade da Petra Energia.

Decisões

A distribuidora de eletricidade na Grande São Paulo, a AES Eletropaulo, informou que obteve liminar na justiça que suspende a decisão de que a companhia era a responsável por um empréstimo de R$ 1,6 bilhão feito em 1986 junto à Eletrobras, até que o recurso da empresa seja julgado.

O Ministério de Minas e Energia (MME) tomou outro tipo de decisão. Indicou como prioritário o projeto da hidrelétrica Jirau, em construção no rio Madeira (RO) e que deverá entrar em operação ainda este ano. A central terá, quando concluída, 3,75 mil MW de capacidade e que está sob concessão da Energia Sustentável do Brasil.

Os projetos com essa classificação podem captar recursos por meio da emissão de debêntures de infraestrutura. A classificação consta no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21/01). Para ter direito aos recursos a construtora deverá atender a uma série de requisitos, entre eles, o compromisso de alocar os recursos obtidos no projeto.

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