Analista mato-grossense apresenta critérios para usina se tornar flex

 

 

O superintendente do Imea — Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Daniel Latorraca apresentou na manhã de hoje (27) durante o evento F.O. Licht Sugar and Ethanol Brazil, realizado em São Paulo, capital, quais critérios devem ser considerados para que uma unidade produtora de etanol a partir da cana-de-açúcar torne-se flex e passe a produzir também o biocombustível usando milho como matéria-prima.

“Em uma visão macro, para estratégias de usinas flex, dois pontos são determinantes para operação. Primeiramente a localização, seguida da disponibilidade de milho, através de estocagem. Calculo que o Capex de investimento de uma unidade que já produz etanol e queira também produzir através do milho seja de 17,5 milhões de reais”, afirma Latorraca.

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O analista também aponta para a sazonalidade do preço do etanol no período de maior consumo de combustíveis do país como fator macro para adaptação de uma planta ao modelo flex.

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“O estado do Mato Grosso possui nove usinas de etanol e três já se tornaram flex. As demais devem se tornar assim. Há uma planta em construção para produzir etanol somente com utilização de milho”, informa.