Indústria

Açúcar VHP: riscos e desafios da umidade para as usinas

Incêndio destruiu cerca de 180 mil toneladas de açúcar em outubro passado
Incêndio destruiu cerca de 180 mil toneladas de açúcar em outubro passado

Pelo menos cinco incêndios de grandes proporções, ocorridos em terminais de açúcar em menos de um ano (em São Paulo e no Paraná), entre 2013 e 2014, desencadearam uma mudança nos teores de umidade e granulometria (tamanho e uniformidade) da commodity produzida nas usinas do Centro-Sul.

O açúcar VHP (Very High Polarization), matéria-prima (produto não acabado, destinado para re no e exportação) mais “seca e fina”, gera uma “nuvem” maior de pó de açúcar se movimentada em grandes volumes.

Essa “nuvem” eleva o risco de incêndios em ambientes de baixa umidade do ar e motores ligados a todo vapor. Por isso, desde então, a umidade do açúcar VHP – o açúcar VVHP (Very Very High Polarization) é ain- da mais “leve” que este – deve car entre 0,1% e 0,15% antes de sair da indústria.

Gravidade

Segundo o consultor Fernando Cullen Sampaio, da FCS Engenharia, o problema é grave, pois devido à formação de pó no açúcar, uma concentração elevada pode levar à explosão. Leia matéria completa clicando aqui.

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