O setor sucroenergético, assim como todo o agronegócio do Brasil, têm pelo menos três grandes desafios neste e nos próximos anos.
As ameaças podem influenciar diretamente nos preços de produtos do setor sucroenergético, como o açúcar e o etanol.
E foram discutidos em debate realizado este mês, na capital paulista, pela Bloomberg.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
Segundo Geraldo Coelho, diretor comercial Bloomberg América do Sul, os desafios são:
1 – vindos do mercado chinês
2 – das taxas de juros dos Estados Unidos
3 – e do potencial do Reino Unido sair da União Europeia, conhecido como Brexit.
“Todos eles [desafios] poderiam influenciar o preço das mercadorias agrícolas nos próximos anos”, diz Coelho, lembrando que os movimentos do mercado relacionados com o cenário político e econômico brasileiro “também afetam a indústria do agronegócio.”
Os debatedores do evento lembram que o agronegócio foi o único setor da economia do Brasil a registar resultados positivos em 2015, de acordo com dados do IBGE. A indústria agrícola, na qual está inserida o setor sucroenergético, teve crescimento de 1,8%, enquanto o PIB do país foi de apenas 0,1%.
Práticas
Conforme o diretor da Bloomberg, internamente os executivos do agronegócio olham para as melhores práticas atuais para ver como podem otimizar sistemas para reduzir os riscos e aumentar a transparência e rentabilidade.
Outras áreas de análise, emenda, são as práticas de governança e de gestão, como elas podem ter uma grande influência sobre o financiamento, às margens comerciais e desempenho.
