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10 destaques de estudo da BP Energy que você não pode deixar de conhecer

O consumo de todos os tipos de combustíveis aumentará nos próximos anos. Mas a maior parte do crescimento estará nas energias renováveis, incluindo os biocombustíveis, com mais 71 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtpe) até 2040, em alta de 175% ante o consumo de biocombustíveis de 2017.

O crescimento expressivo dos biocombustíveis integra os resultados da edição 2019 do BP Energy Outlook, com projeções atualizadas do cenário energético global – oferta e demanda – para os próximos 20 anos.

O estudo traz informações de mercado com dados de 2017 e insights do cenário de transição em evolução até 2040.

Controladora de três unidades produtoras

A BP atua no Brasil em cinco segmentos: biocombustíveis, por meio da BP Biocombustíveis, controladora de três unidades produtoras (duas no Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais), exploração e produção de petróleo e gás natural (BP Energy), distribuição de combustíveis marítimos (BP Marine/NFX) e de aviação (Air BP).

JornalCana apresenta a seguir 10 destaques da edição 2019 do BP Energy Outlook:

1

Crescimento global de energia

O crescimento anual do consumo global de energia é estimado em +0,8% até 2040. O setor de não-carburantes é o que tem maior aumento na demanda (+48%), seguido por edificações (+36%), transportes (+17%) e industrial (+10%).

2

Salto de 4% para 29% no consumo 

As renováveis (incluindo os biocombustíveis) devem registrar salto de atuais 4% para 29% no consumo de energia primária global em 2040. Sairão de um montante de 571 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep) em 2017 para projetados 4,708 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo (Btep) em 2040.

 

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3

No lugar de fósseis

As energias renováveis aumentam oito vezes em até 2040, compensando o declínio no consumo de carvão e petróleo. O petróleo, por exemplo, chegará a 2040 com recuo da demanda em 14 milhões diários de barris (Mb/d). Já o consumo global de carvão diminui substancialmente (-71%) e se torna uma fonte marginal de energia (1% do
consumo total de energia primária) nas economias dos 36 países integrantes da  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

4

Menos emissões de CO2

Apesar de o consumo global de energia aumentar em um quinto, as emissões de CO2 caem para a metade dos níveis atuais. Essa queda reflete o avanço das energias renováveis, que deverão chegar a quase um terço da energia primária total em 2040.

 

5

Maior geração de eletricidade

Por conta de um forte processo de eletrificação, o crescimento global de energia elétrica será de 2% ao ano, e irá superar o avanço do consumo total de energia, de 0,8% ao ano.

A maior necessidade de eletricidade reforça o mercado de bioeletricidade, com a geração por meio de termelétricas movidas a biomassa. 

 

6

Avanço no Brasil

O consumo brasileiro de energia cresce 2,2% ao ano, mais rápido do que o crescimento mundial (1,2% ao ano). As energias renováveis ganham uma parcela significativa no mix de energia, respondendo por 23% até 2040 (14% em 2017).

7

Demanda cresce mais nos renováveis

O consumo de todos os tipos de combustível aumenta. No entanto, a maior parte do crescimento está nas
energias renováveis, incluindo os biocombustíveis (+71 Mtpe, +175%), petróleo (+46 Mtpe, + 39%) e gás natural (+38 Mtpe, +114%).

8

Mudança no mix de energia

O mix de energia se desloca para combustíveis não fósseis, já que as fontes hidrelétrica, renováveis e nuclear respondem por quase 50% do mix até 2040, comparando-se a 43% em 2017. A participação das renováveis na
geração de energia elétrica dobra para um terço em 2040. O uso de gás também ganha peso no mix de energia, enquanto a limitação do crescimento da capacidade hídrica significa que esta fonte perde participação.

9

Crescimento desacelera

A demanda por líquidos cresce mais de 1 Mb/d mas o crescimento desacelera. De fato, a demanda por líquidos estabiliza ligeiramente acima de 4 Mb/d no final da década de 2030.

10

22% do total do consumo

O Brasil continua sendo o segundo maior usuário mundial de biocombustíveis depois dos EUA; em 2040, 22% do total de líquidos consumidos são biocombustíveis.

 

 

 

 

 

 

 

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