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Veículos a etanol são contemplados no Plano Inova Energia

Lançado em março último pelo governo federal, o Plano Inova Energia divulgou os nomes das 117 empresas selecionadas que passaram por um Comitê de Avaliação que examinou se as pretendentes atenderam a uma série de pré-requisitos previstos em edital (segunda etapa do processo). Com o plano, o Executivo pretende investir R$ 3 bilhões no desenvolvimento do setor energético no País. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social prometeu disponibilizar orçamento de R$ 1,2 bilhão da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos e R$ 600 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. O resultado é preliminar porque estende prazo para interposição de recursos, que terminou em 3 de junho.

Com os recursos do BNDES, as empresas sediadas no Brasil e que passaram pelo crivo do comitê poderão receber créditos com taxas reduzidas, subvenções e dinheiro não reembolsável para o desenvolvimento de pesquisas. O plano abrange três linhas de inovação, que contemplam redes inteligentes, que distribuem de forma eficaz a energia, melhoria na transmissão de longa distância em alta tensão e energias alternativas e propagação de dispositivos para veículos elétricos, que contribuam na redução dos poluentes.

Uma das finalidades do ‘Inova Energia’ é “apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento de integradores e adensamento da cadeia de componentes na fabricação de veículos elétricos e híbridos a etanol”, segundo definiu o BNDES. Na linha denominada “Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular” há três vertentes que reúnem motores, baterias e produção em escala.

A primeira refere-se a motores e sistemas de tração. Propõem-se o desenvolvimento de tecnologias para motores, componentes e sistemas de tração elétrica a veículos híbridos/elétricos e as que propiciem melhoria da eficiência energética em sistemas de motorização a etanol. A segunda vertente abrange o incremento de baterias, acumuladores de energia, supercapacitores e tecnologias em termos de recuperação de energia (tração, pilhas a combustível e materiais para baterias). Há, ainda, sistemas de gerenciamento para uso em veículos híbridos/elétricos, sobretudo movidos a etanol. Na terceira vertente, a produção é em escala – os projetos devem ser pioneiros, visando ao desenvolvimento dos veículos já citados, em especial o etanol.

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