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Shell e Cosan assinam proposta de joint venture

A Shell International Petroleum Company Limited e a Cosan S.A. assinaram nesta quarta-feira (25) um acordo vinculante que propõe a formação de uma joint venture de US$ 12 bi. Ainda condicionada à aprovação de órgãos regulatórios, a união das companhias pretende produzir, comercializar e distrubuir açúcar, energia e etanol de cana.

A comercialização ser feita a partir da integração das redes de distribuição e varejo das duas empresas no Brasil. A joint venture também vai explorar oportunidades de produção e venda de etanol e açúcar globalmente.

“A joint venture proposta entre Shell e Cosan vai integrar negócios que são complementares, fortalecer nossas perspectivas de crescimento na produção de etanol globalmente e apoiar nossa plataforma de crescimento dos negócios de varejo e comercial no Brasil”, disse o diretor mundial de downstream da Shell, Mark Williams.

O executivo acredita que, nos próximos 20 anos, os biocombustíveis sustentáveis serão uma das soluções comerciais mais realistas para reduzir as emissões de CO2 do setor de transportes.

O presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens Ometto Silveira Mello, foi eleito presidente do Conselho de Administração da joint venture proposta. “Este é um marco importante do nosso esforço para criar uma das mais competitivas companhias de biocombustíveis sustentáveis do mundo, ainda que haja um intenso trabalho de integração a ser feito antes do lançamento dessa nova organização”, disse Ometto.

Com capacidade de produção anual de mais de 2 bilhões de litros, a joint venture proposta será um dos maiores produtores mundiais de etanol. A inclusão da participação acionária da Shell na Iogen Energy e Codexis nesse negócio pode habilitar a nova empresa a lançar, no futuro, biocombustíveis de segunda geração.

A empresa também irá gerar eletricidade a partir de bagaço de cana em todas as plantas, das quais 10 já estão em operação. Com volume total anual de vendas de cerca de 18 bilhões de litros de combustíveis, a joint venture proposta terá sólida posição competitiva no mercado de distribuição de combustíveis brasileiro sendo, no varejo, através de uma rede de 4.500 postos revendedores.

O acordo de hoje segue à assinatura, em fevereiro, de um memorando de entendimento não vinculante (MOU) entre as duas empresas. Com os termos da transação acordados, Shell e Cosan, que permanecem competidoras, vão concentrar esforços na obtenção das aprovações regulatórias necessárias e no trabalho de integração prévio ao lançamento da nova companhia.

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